quinta-feira, 1 de julho de 2010

SOLITARIO


Não me julgues.

Não tentes entender-me.

Sou como o vento

Não tenho destino.

Apenas passo...

Aproveita a brisa !

Não me prendas,

Não me possuas.

Sou como água,

Se preso, evaporo.

Mate apenas tua sede !

Não tentes guardar-me.

Não me aprisiones.

Sou como as flores,

Colhido, feneço.

Guarda-me o perfume !

Não me descrevas.

Não me modifiques.

Sou como um sonho,

Uma Ilusão.

Não me acompanhes,

Não tentes seguir-me!

Sou como um cometa, solitário.

Apenas admira-me...

Neste momento, então,

Serei Poeta.

Teu Poeta.

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